Folk, rock e grunge: artista radicado em Florianópolis reúne suas influências musicais em disco autoral

Folk, rock e grunge: o artista Daniel Arena reúne no álbum Urania suas influências e estilos, e define o disco como "um verdadeiro álbum de memórias" - memórias que foram traduzidas pelo cantor, compositor e instrumentista em quinze faixas autorais, algumas cantadas, outras instrumentais. "Todas têm uma história para contar", diz Daniel. O trabalho é o segundo do artista, e foi lançado em janeiro de 2019, com produção de Leo Garcia.

As primeiras experiências musicais de Daniel vêm do punk, com sua participação como baterista na banda Sandspit, em Santos, São Paulo - o músico nasceu na capital paulista, mas mora em Florianópolis há vinte anos. Inspirado pelos australianos do John Butler Trio, Daniel partiu para o violão de doze cordas a partir dos anos 2000. "Foi aí que descobri o mundo mágico das afinações alternativas", ele brinca, explicando que aplicou afinações de viola caipira em seu violão - dessa experiência nasceu Libértula, trabalho instrumental gravado em 2017.

Os experimentos, porém, não pararam por aí: depois disso o instrumentista seguiu para o violão Weissenborn, as seis cordas do violão aço, as cordas de nylon, a guitarra elétrica - e, finalmente, os vocais. Tudo isso se encontra em Urania; onde Daniel, que assina voz, violão e efeitos sonoros, é acompanhado por outros músicos - Sara Satyia nos vocais, Daniel Siqueira na bateria, Rafael Censi no baixo, Thomas Pessoa na guitarra, Adriano Baboo no baixo, Alê Rollemberg no didgeridoo, e o próprio produtor Leo Garcia nas guitarras, violão, piano, percussões e vocais.

Neste ano, Daniel lançou dois vídeos do projeto The Urania Sessions, sessão acústica de músicas gravadas ao vivo e filmadas em Florianópolis - mais dois clipes estão para sair em breve. O áudio da sessão também será disponibilizado em forma de EP, em todas as plataformas digitais.

Saiba mais no site oficial do músico.