Organização destinada a "preservar e proteger" o nome de Michael Jackson é anunciada

29.08.2019 | 20h30 - Atualizada em: 29.08.2019 | 20h26
Marina Martini Lopes
Por Marina Martini Lopes
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O músico Michael Jackson

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Mundo Itapema

A MJ Legacy Foundation tem a missão de reconstruir a imagem do músico, manchada após o lançamento do documentário "Leaving Neverland"

Ex-assessora de Michael Jackson, a administradora Raymone Bain fez um anúncio oficial na última semana, divulgando a criação da MJ Legacy Foundation - uma organização destinada a "preservar e proteger o nome de Michael Jackson, e também apoiar as numerosas organizações que ele mesmo apoiou ao longo da vida", segundo o comunicado oficial. Bain foi contratada pelo músico em 2006, como porta-voz e assessora, e também trabalhou como presidente da Michael Jackson Company.

"Ele pode não estar mais entre nós, mas por meio desta fundação nós esperamos que ele continue a viver conosco", declarou Bain. O principal objetivo da organização é claro: trabalhar na reconstrução de uma imagem positiva do astro, manchada após o lançamento do documentário Leaving Neverland, em que Jackson é acusado de pedofilia e abuso sexual. Durante a conferência de imprensa em que revelou a MJ Legacy Foundation, Bain se referiu ao filme como "um documentário enviesado e parcial"; e, sem citar os nomes dos acusadores - Wade Robson e James Safechuck -, disse que acredita que as alegações dos dois tenham sido propositalmente planejadas para coincidir com o aniversário de morte de Jackson, que faleceu em 2009.

"O objetivo deles foi atrapalhar qualquer homenagem que houvesse sido planejada em honra de Michael Jackson", afirmou. "Ele tem sido uma vítima desde que morreu, de novo e de novo, e é hora de fazer isso parar."

Os familiares e responsáveis pela obra de Jackson têm negado repetidamente as alegações feitas em Leaving Neverland, e processaram a HBO em US$ 100 milhões por sua produção e divulgação.

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