"The Politician" é um "House of Cards" jovem com sexualidade em debate e um toque de "Glee"

05.10.2019 | 13h05 - Atualizada em: 05.10.2019 | 13h03
Anna Rios
Por Anna Rios
River (David Corenswet) e Payton (Ben Platt): os protagonistas de "The Politician"

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Primeira produção de Ryan Murphy para a Netfix traz Gwyneth Paltrow e Jessica Lange

Por GaúchaZH

Não é novidade que Ryan Murphy é um especialista em retratar dramas juvenis em suas produções. Depois de ter criado e dirigido seis bem-sucedidas temporadas de Glee, ele acaba de lançar seu primeiro projeto para a Netflix. Desta vez, os problemas da fase pré-adulta ganham um tom mais sério, em The Politician, seriado de oito episódios lançado na última sexta-feira na plataforma de streaming.

Em alguns momentos, The Politician até lembra um pouco a atmosfera de Glee, série musical premiada com quatro Emmys, que mostrava um coral de escola no Ensino Médio. O protagonista, Payton (Ben Platt), canta em vários episódios ao lidar com um dilema peculiar: sonha em ser presidente dos Estados Unidos e, para isso, encara sua primeira eleição para o grêmio estudantil contra River (David Corenswet), com quem tem um romance mal resolvido e às escondidas.

As reviravoltas de The Politician – sobretudo na batalha por cada voto – são tão grandes que remetem a uma versão juvenil e descolada das intrigas vistas em House of Cards. A busca por um vice que represente a chapa, o sumiço de candidatos e a necessidade de se pronunciar para a imprensa são algumas das situações retratadas pelo seriado, em ritmo veloz.

Elenco

Destaque para a presença de Jessica Lange, musa de Murphy (atuou em outras criações do diretor, como American Horror Story e Feud), como a avó vigarista da personagem Infinity (Zoey Deutch), amiga de Payton e candidata a vice na sua chapa. Outro nome famoso em cena é o da oscarizada Gwyneth Paltrow, no papel de Georgina, mãe adotiva do protagonista.

The Politician fala, mesmo que de forma sutil, do quanto o poder é capaz de subir à cabeça e do quanto as fachadas criadas no convívio social, mesmo que provisórias, não podem ser tomadas como um modelo de vida. 

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