O 5° álbum de estúdio de Mayra Andrade

02.08.2019 | 19h30 - Atualizada em: 02.08.2019 | 19h52
Leonardo Souza
Por Leonardo Souza
MAMANG

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Giramundo

Lançado no início deste ano, o álbum "Manga" é um dos melhores trabalhos da cabo-verdiana Mayra Andrade.

Como o título sugere, "Manga" é suculento, suave, colorido e sensual. É Mayra Andrade cheia de vida, entregue à sua musicalidade essencial e sem fronteiras.

MAMANGFoto: divulgação

A cantora Mayra Andrade ficou conhecida como compositora e intérprete na adolescência. Aos vinte e poucos anos, ganhou a crítica ao chamar atenção do cenário musical parisiense por sua escrita e vocais habilidosos.

Mayra passou os primeiros anos de vida viajando pelo mundo. Nascida em Cuba, desde cedo entendeu o que era ser cidadã do mundo - se mudou para o Senegal, depois para Angola, Alemanha, antes de se estabelecer na ilha natal de seus pais, Cabo Verde. No início da carreira, Mayra demonstrou um talento promissor. A vitória na competição de composições nos Jogos Francófonos do Canadá, aos 16 anos, só confirmou que se tratava de uma estrela em ascensão.

Graças ao trabalho, a artista ganhou reputação e preciosas oportunidades de compartilhar palco e estúdio com veteranos consagrados como Charles Aznavour e Césaria Évora. Mayra Andrade lançou o primeiro disco solo em 2005, intitulado "Navega", que enfrentou um júri de 114 jornalistas de música e ganhou o "German Records Critics 'Award". 

"Manga", o mais recente álbum da intérprete de “Lua”, “Dimokránsa” e “Ténpu ki Bai” é descrito como “um disco intimista”, um autoretrato. Traz um saboroso frescor ao passear pelo afrobeat, música urbana e sons tradicionais de Cabo Verde. Gravado entre a Costa do Marfim e Paris, o disco conta com um time de primeira: o multi-instrumentista cabo-verdiano Kim Alves, o produtor Romain Bilharz, que trabalhou com Stromae, Ayo e Feist, além das colaborações dos produtores 2B, da Costa do Marfim e o senegalês Akatché. A faixa título do álbum, "Manga", é o destaque na itapema.

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