Terceira edição do FIK já está confirmada para 2022

14.02.2020 | 21h30 - Atualizada em: 17.02.2020 | 11h54
Anna Rios
Por Anna Rios
crédito: Verônica Gazola

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Mundo Itapema

Mais de 150 atividades culturais foram realizadas gratuitamente em Florianópolis durante os cinco dias do festival

A segunda edição do Festival Internacional de Arte e Cultura José Luiz Kinceler, promovido pelo Centro de Artes (Ceart) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), superou as expectativas. Durante os cinco dias do FIK 2020 - realizado de 8 a 12 de fevereiro, mais de cinco mil pessoas visitaram, participaram e interagiram com as mais de 150 atividades culturais oferecidas.

A programação contou com apresentação de shows musicais, como da banda paulista Francisco, El Hombre e da Bateria Show da Escola Unidos da Ilha da Magia; 28 apresentações, entre teatro, dança e performance; 13 exposições artísticas, incluindo a 9ª edição do Encontro de Livros de Fotografia de Autor; mais de 30 oficinas; além de uma feira com mais de 70 expositores e uma edição da Parque Gráfico - Pocket Edition. O evento teve ainda atrações dedicadas especialmente para as crianças no FIK Criança, e recebeu a 2ª edição do Floripa Eco Fashion, que tem como foco a moda sustentável.

Ao longo dos cinco dias foram realizadas também palestras, rodas de conversas e residências artísticas. Uma delas foi da artista argentina Vilma Villaverde. A ceramista, que é membro da Academia Internacional de Cerâmica, tem diversas obras em países da Ásia e da Europa, e esculpiu sua primeira escultura pública na América Latina durante o FIK 2020. A obra ficará exposta no campus da Udesc, no Itacorubi.

Outras artistas que participaram e deixaram pela segunda vez um registro no FIK foram as argentinas Anali Chanquia e Vanessa Galdeano, criadoras do projeto Medianeras. Elas foram as responsáveis pela pintura, junto da comunidade, do mural coletivo pintado na parede do Bloco Amarelo, do Ceart. O evento também teve uma atividade especial que foi a revitalização das hortas verticais de José Luiz Kinceler, homenageado do Festival. A ação foi coordenada por Isabela Mendes Sielski e o Coletivo Geodésica Cultural Itinerante.

A coordenadora do FIK 2020, Cristina Rosa, destaca que a segunda edição superou as expectativas e que a comunidade, tanto acadêmica, como de moradores e turistas, soube apreciar e se fez presente nas ações realizadas, todas gratuitamente. "O balanço desta edição é o melhor possível. Mesmo com algumas intempéries do tempo, a comunidade abraçou o festival e esteve presente", disse a coordenadora, que adianta ainda que a terceira edição do evento está confirmada para 2022.

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