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Plataformas sabem que compartilhamento de assinaturas é realidade, mas divergem quanto à tolerância à estratégia
Uma pesquisa realizada pela Kantar, no fim de 2020, mostrou que seis em cada dez brasileiros com acesso à internet pagam por algum serviço de streaming. No caso das que são dedicadas a filmes e séries, as estreias geralmente são exclusivas, o que obriga o usuário a ter acesso a múltiplas assinaturas para conseguir um catálogo mais completo.
O problema é que fica difícil bancar todas as opções sozinho: o investimento mensal para assinar os mais famosos em operação no país — Netflix, Prime Video, Globoplay, Disney Plus e HBO Max — fica entre R$ 103 a R$ 165, dependendo do pacote escolhido.
Para diminuir o impacto no bolso, muitos usuários optam por dividir a mensalidade, como a cozinheira brasiliense Fernanda Evangelista. “Somos quatro amigos. Cada um paga um mês na Netflix. Os outros streamings a gente só socializou mesmo e divide as senhas”, diz.
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